Testamos a Canon EOS Rebel T7
A Canon é sinônimo de Tecnologia e qualidade quando o assunto é equipamentos fotográficos.
Tudo que a Canon lança acaba virando padrão de mercado e seguido fielmente por sua legião de fãs na qual eu me incluo.
Presenciamos hoje uma grande quantidade de usuários de celulares produzindo material para internet, inclusive com resultados muito bons.
Entretanto quando as produções começam a ficar um pouco mais sérias e quando surge a necessidade de um trabalho de maior qualidade, é quase mandatório migrar para uma DSLR e a Canon T7 é digna de menção; um equipamento profissional de qualidade a um custo quase compatível a um celular.
Vamos falar de algumas características que tornam esse equipamento um sonho de consumo:
Sua resolução de 24.1 Megapixels e seu processador poderoso Digic 4 plus são uma combinação perfeita para fotos e vídeos de extrema qualidade e juntamente com seu sensor que é quase 7 vezes maior do que os dos melhores celulares do mercado, explicam o porquê utilizar uma DSLR produz resultados superiores.
Importante não confundir uma grande resolução em Megapixels com qualidade, muitos celulares até podem oferecer uma resolução de 40 ou 50 Megapixels, isto é interessante para uma eventual ampliação, porém um sensor maior consegue captar uma imagem com maior riqueza de detalhes, inclusive com a possibilidade da gravação em arquivos RAW, que permitem a edição e manipulação em softwares profissionais de fotografia.
A possibilidade de utilizar lentes EF e EF-S padrão de mercado, permitem ao usuário se libertar da já eficiente objetiva 18-55 que acompanha o produto; podendo utilizar até lentes de cinema em suas produções, esta é a mágica de um equipamento com possibilidade de troca de lentes pode oferecer.
A empunhadura perfeita de uma DSLR Canon, os botões estrategicamente posicionados e um menu fácil e intuitivo e com facilidade de criação de atalhos para as opções de menu mais utilizadas são incríveis.
Como toda Canon permite ao usuário trabalhar em modo totalmente automático, semi-automático ou até totalmente manual como é necessário para o uso profissional. Como todo equipamento profissional há o controle total do Triângulo de exposição de forma fácil e intuitiva.
Oferece 9 pontos de focagem selecionáveis facilmente por botões e pelo dial para facilitar ainda mais a utilização.
Seu disparador oferece no modo RAW 3 fotos por segundo, mas também pode gravar em RAW+ JPEG ou até somente em JPEG onde se consegue até 150 fotos sequenciais.
Configurável facilmente para opções manuais , semi automáticas ou vídeo através de um dial seletor padrão Canon.
Possui áudio interno de boa qualidade, o que facilita também uma pós produção onde se utiliza a captação de áudio com gravadores externos.
Falando em T7+ muita gente confunde com o modelo T7i que é uma câmera totalmente distinta, em termos de processador, sensor e também possui entrada de mic externo, e que também por sua vez custa mais do que o dobro de uma T7 ou T7i e nem pode ser considerado um equipamento de entrada.
E para esclarecer as dúvidas sobre qual a diferença entre T7 e T7+ , que em alguns países a Canon anunciou como equipamentos diferentes, basta dizer que a ÚNICA diferença entre elas é a sapata do flash; sim apenas esta única diferença entre ambas.
A sapata do Flash da T7+ possui o que é conhecido como “pino de flash” o que a torna compatível com uma quantidade maior de modelos de flash do mercado. A sapata sem pino da t7 possui entretanto compatibilidade com uma boa quantidade de modelos de flash e por se tratar de uma câmera de entrada, que por sinal já possui um Flash POPUP que ajuda muito ( e o usuário pode sim postergar a compra de um flash externo por um bom tempo), e quando necessário efetuar a compra de um flash totalmente compatível com a sua câmera.
Resta a dizer que ela trabalha com cartões SD comuns e que tem uma autonomia de bateria de cerca de 500 cliques (sem abusar do LCD que consome mais bateria) e que também possui conectividade sem fio para transferir suas fotos para o celular.
Uma ótima compra.